Salmos 69:30


segunda-feira, 19 de março de 2012

Uso de celulares durante gravidez pode gerar filhos com hiperatividade

A exposição à radiação de telefones celulares durante a gravidez afeta o desenvolvimento cerebral dos recém-nascidos.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Yale (EUA), as alterações verificadas no cérebro podem levar ao surgimento da hiperatividade.

Os resultados, baseados em estudos realizados em camundongos, foram publicados na Scientific Reports, uma publicação da revista científica Nature.

"Esta é a primeira evidência experimental de que a exposição do feto à radiação de radiofrequência dos telefones celulares de fato afeta o comportamento quando adulto," disse o coordenador do estudo, Dr. Hugh S. Taylor.

Taylor e seus coautores expuseram as camundongos grávidas à radiação de um telefone celular, ligado e com uma chamada ativa, mas sem transmissão de voz, posicionado acima da gaiola.

Um grupo de controle foi mantido sob as mesmas condições, com o telefone ligado, mas sem a chamada ativa.

Depois que os camundongos nascidos dessas mães ficaram adultos, a equipe mediu a atividade elétrica dos seus cérebros, e fizeram uma bateria de exames psicológicos e comportamentais.

Eles descobriram que os camundongos que foram expostos à radiação tendem a ser mais hiperativos e apresentam redução na capacidade de memória.

Taylor atribui as mudanças comportamentais a um efeito induzido pela radiação do celular durante a gravidez sobre o desenvolvimento dos neurônios na região do cérebro chamada córtex pré-frontal.

O Transtorno de Déficit Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma desordem desenvolvimental associada com uma neuropatologia localizada primariamente na mesma região do cérebro, e é caracterizada pela desatenção e pela hiperatividade.

"Nós demonstramos que os problemas comportamentais nos camundongos, que lembram a TDAH, são causados pela exposição [à radiação do] telefone celular quando ainda no útero," disse o Dr. Taylor.

"O aumento das desordens comportamentais nas crianças humanas pode em parte ser decorrente da exposição do feto à irradiação dos telefones celulares."

O pesquisador afirma que serão necessárias pesquisas adicionais em humanos para se compreender melhor os mecanismos por trás dessas descobertas, e para estabelecer limites seguros de exposição à radiação dos telefones celulares durante a gravidez.

De qualquer forma, afirma ele, a limitação da exposição do feto parece ser algo a ser necessariamente feito.

Nesses casos, a transposição dos resultados para os seres humanos deve se basear em pesquisas com animais, uma vez que nenhuma comissão de ética aprovaria pesquisas com mulheres grávidas que possam, ainda que eventualmente, resultar em danos aos seus filhos.(Universidade de Yale)



fonte; dourados agora

http://www.douradosagora.com.br/

domingo, 26 de fevereiro de 2012

como sera o novo avivamento?





Podemos nos perguntar como o novo avivamento será; qual será a forma que ele vai assumir? Precisamos responder que Deus é criativo, e como todos os avivamentos do passado foram expressões diferentes do Seu poder e da Sua presença, este mover também não será exatamente igual a nenhum outro.

Porém, podemos ver na Bíblia e no estudo dos avivamentos do passado, alguns indicadores que podem nós dar algumas dicas sobre este novo mover.

Talvez o avivamento mais parecido com aquele que está por vir foi o Jesus Movement (Movimento Jesus) dos anos de 1967 a 1973.

Podemos esperar um grande mover de Deus entre essa geração, alcançando especialmente os segmentos mais excluídos da sociedade. Pregadores poderosos e evangelistas ungidos serão levantados entre os adolescentes e jovens das favelas, morros e ruas. Muitos serão resgatados do vício, da marginalidade e do tráfico. Derramamentos do Espírito Santo varrerão instituições de internação de menores infratores e escolas, tanto públicas quanto particulares.

O avivamento não caberá dentro de uma só estrutura eclesiástica, nem será dirigido somente por líderes atualmente reconhecidos. Novas estruturas e redes serão formadas, e mesmo que muitos dentro das igrejas venham a ser renovados e venha a ser grande o crescimento numérico naquelas igrejas que abraçarão o mover, este não caberá somente dentro das denominações e igrejas existentes. Novos líderes - muitos deles jovens e até adolescentes - serão, mais uma vez, "levantados da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas" para pastorear o mover de Deus.

Jovens e adolescentes recém-convertidos estarão evangelizando multidões dos seus colegas, invadindo morros e favelas com a luz de Cristo. Milagres, curas e manifestações sobrenaturais confirmarão a pregação da Palavra, porém toda a honra e a glória serão dadas somente ao Senhor Jesus.

Como William Seymour da Rua Azusa e Evan Roberts do país de Gales, aqueles que estiveram dirigindo os cultos e reuniões, muitas vezes preferirão ficar escondidos para não atrair a atenção das pessoas. E enquanto o espírito de humildade permanecer, o avivamento continuará.

Crianças pequenas terão visões e visitações do Espírito Santo, e entregarão profecias com uma pureza e simplicidade que será inegavelmente inspirada por Deus.

Haverá forte convicção do pecado, e o temor do Senhor será manifesto no meio do Seu povo. A santidade não será apenas um alvo, o tópico de sermões e estudos, mas será a experiência real vivida por milhares de pessoas. A libertação não será o foco das pregações e ministrações, mas a Pessoa do Senhor Jesus será exaltada, e, na manifestação pura da Sua Presença, muitas libertações verdadeiras e duradouras acontecerão. Curas físicas e emocionais serão comuns, muitas vezes acontecendo espontaneamente enquanto os crentes estiverem adorando ao Senhor Jesus, em outras ocasiões sendo ministradas através de crianças, adolescentes e outros desconhecidos seguidores de Cristo.

Certamente, o mover vai atrair muita oposição e perseguição e, como em todos os avivamentos na história da Igreja, alguns dos piores ataques virão do meio do povo de Deus. Alguns líderes, sentindo seu poder e prestigio diminuindo, criticarão o avivamento, seus líderes e as novas estruturas que estarão surgindo. Outros serão escandalizados pelas manifestações sobrenaturais, e chamarão o mover de um engano diabólico. Ainda outros não conseguirão aceitar que jovens e adolescentes sejam usados tão poderosamente por Deus.

Mas o fruto do avivamento falará por si mesmo. Como o Senhor Jesus falou: "Não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê fruto bom."1 A mudança radical de tantas vidas será auto evidente. As orações de muitas mães, que choravam sobre seus filhos desviados, serão respondidas. Traficantes darão testemunho da transformação da sua vida, e se entregarão às autoridades para cumprir pena por crimes cometidos antes da sua conversão.

Haverá uma fome pela Palavra de Deus. Estudos bíblicos serão feitos em casas, escolas, lugares de trabalho. Até as mesas de botequins e bares serão tomados por grupos querendo ler e estudar a Bíblia.

Muitos bares se fecharão por falta de freguês, seus donos convertidos. O tráfico de drogas desaparecerá de alguns dos morros e das favelas mais conhecidas nas manchetes dos jornais de hoje. As taxas de criminalidade nas regiões impactadas pelo avivamento mostrarão baixas significativas, bem como os índices de gravidez precoce de adolescentes e de mortes de jovens em acidentes de transito, onde o abuso das bebidas alcoólicas é um fator principal.

À medida que o avivamento se espalha e vidas serão verdadeiramente convertidas, os padrões de Deus irão invadir todos os setores da sociedade, incluindo o comércio, os negócios, a política e o poder público. A corrupção diminuirá e leis justas serão implementadas. A Igreja, e a sociedade em geral, voltarão a ter uma consciência social, se importando com os oprimidos, excluídos e necessitados. Grandes problemas sociais serão resolvidos pela simples obediência à Palavra de Deus.

Neste mundo globalizado, com os meios de comunicação e transporte que temos hoje, um avivamento verdadeiro se espalhará rapidamente. Na mesma maneira que o avivamento de Gales inspirou aquele da Rua Azusa, através das cartas entre Evan Roberts e Frank Bartleman e a visita de Joseph Smale ao país de Gales, as notícias e a unção deste mover serão transferidas para diversos lugares do mundo na velocidade da luz, através da internet.

Missionários avivados, muitos dos quais foram convertidos no avivamento, serão enviados para as nações, e o fogo se espalhará até para lugares que hoje são considerados impenetráveis e fechados ao Evangelho. Alguns destes heróis do Evangelho perderão suas vidas nesta tarefa gloriosa, porém os frutos do seu sacrifício brotarão e permanecerão.

Tudo isso pode parecer um sonho impossível. E é um sonho, sim. O sonho de Deus para esta geração, esta nação, nestes dias em que vivemos.

Coisas semelhantes - e muito mais - têm acontecido ao longo da história da Igreja, quando o povo de Deus resolveu buscá-Lo em prol da sua sociedade, seus vizinhos, seus amigos e parentes. As promessas de Deus não mudam. O mesmo poder e a mesma promessa da visitação Divina, estão disponíveis para nós hoje.


Pr Paul David Cull
Ministério Avivamento Já

With the new revival will be?



We may ask how will the new revival, which will be the form it will take? We reply that God is creative, and like all revivals of the past were different expressions of His power and His presence, this move will not be exactly like any other.

However, we can see in the Bible and the study of revivals of the past, some indicators that can give us some tips on this new move.

Maybe more like the revival that was to come the Jesus Movement (Movement Jesus) the years 1967 to 1973.

We can expect a great move of God among this generation, especially those reaching the most excluded segments of society. Powerful anointed preachers and evangelists will be raised among teenagers from slums, streets and hills. Many will be rescued from addiction, and trafficking of marginality. Spills of the Holy Spirit sweep hospital institutions for juvenile offenders and schools, both public and private.

The revival will not fit within a single hierarchical structure, nor be driven only by leaders currently recognized. New structures and networks will be formed, and even many within the church will be renovated and will be large numerical growth in those churches that embrace the move, it just will not fit within the existing denominations and churches. New leaders - and even many of them young teens - are once again "raised the dust of obscurity and circumstances neglected" to shepherd the move of God.

Youth and adolescents are evangelizing new converts multitudes of his colleagues, invading hills and slums in the light of Christ. Miracles, healings and supernatural manifestations confirm the preaching of the Word, but all honor and glory will be given only to the Lord Jesus.

As William Seymour's Azusa Street and Evan Roberts of Wales, who were directing the services and meetings, often prefer to stay hidden so as not to attract people's attention. And while the spirit of humility remains, the revival will continue.

Young children will see visions and visitations of the Holy Spirit, and deliver prophecies with a purity and simplicity that will undoubtedly inspired by God.

There will be strong conviction of sin, and fear of the Lord shall be manifest among His people. Holiness is not just a target, the topic of sermons and studies, but actual experience will be experienced by thousands of people. The release will be the focus of preaching and ministry, but the Person of the Lord Jesus will be exalted, and the pure manifestation of His presence, many true and lasting releases happen. Physical and emotional healings are common, often occurring spontaneously while believers are worshiping the Lord Jesus, at other times being given by children, adolescents and other unknown followers of Christ.

Certainly, the move will attract much opposition and persecution, as in all revivals in church history, some of the worst attacks come from the people of God. Some leaders, feeling their power and prestige waning, criticize the revival, its leaders and new structures that are emerging. Others will be offended by supernatural manifestations, and call the move a mistake diabolical. Still others fail to accept that young adolescents are so powerfully used by God.

But the fruit of the revival will speak for itself. As the Lord Jesus said: "There is no good tree which produces bad fruit, nor a bad tree bears fruit good." A radical change so many lives will be self evident. The prayers of many mothers weeping on their children diverted, will be answered. Dealers will witness the transformation of his life, and will surrender to authorities to serve time for crimes committed before his conversion.

There will be a hunger for the Word of God. Bible studies will be done in homes, schools, places of work. Even the tables pubs and bars will be taken by groups wanting to read and study the Bible.

Many bars will close for lack of customer, the owners converted. Drug trafficking will disappear in some of the hills and slums best known in the headlines today. Crime rates in the regions impacted by revival show significant losses as well as the rates of teenage pregnancies and deaths of young people in traffic accidents, where abuse of alcohol is a major factor.

As the revival spread and lives will be truly converted to God's standards will invade all sectors of society, including trade, business, politics and government. The corruption will decrease and just laws will be implemented. The Church, and society in general, will return to a social conscience, caring for the oppressed, excluded and needy. Societal issues will be resolved by simple obedience to God's Word.

In this globalized world, with the media and transportation we have today, a true revival will spread quickly. In the same way that the Welsh revival that inspired the Azusa Street through letters between Frank Bartleman and Evan Roberts and Joseph Smale visit to Wales, the news and the anointing of this move will be transferred to various places in the world at the speed of light through the internet.

Missionaries revived, many of which were converted in the revival will be sent to the nations, and the fire will spread even to places that are now considered impenetrable and closed to the Gospel. Some of these heroes of the Gospel will lose their lives in this glorious task, but the fruits of their sacrifice will remain and sprout.

All this may seem an impossible dream. And it's a dream, yes. God's dream for this generation, this nation, these days we live.

Things like - and more - have happened throughout the history of the Church, when God's people decided to seek Him for the sake of your society, your neighbors, your friends and relatives. God's promises do not change. The same power and same promise of divine visitation, are available to us today.


Pr Paul David Cull
Have Revival Ministry

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

como remover as mascaras

Como remover as máscaras
Hernandes Dias Lopes



"A espiritualidade dos fariseus era só casca, apenas propaganda falsa"

Se as pessoas nos conhecessem como Deus nos conhece ficariam escandalizadas. Se as pessoas pudessem ler todos os nossos pensamentos, ouvir todas as vozes que abafamos dentro de nós e auscultar todos os desejos do nosso coração afatar-se-iam de nós com assombro. Somos, muitas vezes, um ser ambíguo e contraditório. Queremos uma coisa e fazemos outra. Exigimos dos outros aquilo que nós mesmos não praticamos. Condenamos nos outros aquilo que não temos coragem de confrontar em nós mesmos. Para manter nossas aparências usamos máscaras, muitas máscaras. Se você diz que nunca usou uma máscara, é muito provável que esteja acabando de afivelar a máscara da mentira em seu rosto. Algumas máscaras são muito atraentes. Encantam as pessoas. Elas passam a nos admirar não por quem somos, mas por quem aparentamos ser. O profeta Samuel ficou impressionado com Eliabe, filho mais velho de Jessé, e pensou que estava diante do ungido de Deus. Mas, o Senhor lhe corrigiu dizendo: “Não atenteis para a sua aparência, eu vejo o coração”. Vamos, aqui descrever três máscaras que ostentamos:

1. A máscara da piedade. O apóstolo Paulo em 2Coríntios 3.12-18 fala que nós não somos como Moisés, que colocava véu sobre a face, para que as pessoas não atentassem para a glória desvanecente do seu rosto. Moisés foi um homem ousado. Enfrentou com grande galhardia Faraó e seus exércitos. Liderou o povo de Israel em sua heróica saída do cativeiro. Porém, houve um dia em que Moisés deixou de ser ousado e colocou uma máscara. Foi quando desceu do Monte Sinai. Seu rosto brilhava. Então, colocou um véu para que as pessoas pudessem se aproximar dele. De repente, Moisés percebeu que o brilho da glória de Deus estava se desvanecendo de seu rosto. Porém, ele continuou com o véu. Ele não queria que as pessoas soubessem que a glória estava acabando. Moisés manteve o véu para impressionar as pessoas. Ele usou a máscara da piedade. Muitas vezes as pessoas ficam impressionadas com a beleza das máscaras que usamos. Elas ficam admiradas da propaganda que fazemos da nossa espiritualidade. Pensam que por trás do véu existe uma luz brilhando, quando na verdade, esse brilho já se apagou a muito tempo.

2. A máscara da autoconfiança. O apóstolo Pedro era um homem de sangue quente. Falava muito e pensava pouco. Um dia, disse a Jesus que estava pronto a ir com ele para a prisão. E mais: ainda que todos os demais discípulos o abandonassem, ele jamais faria isso, pois estava pronto a morrer por Jesus. Pedro pensava que era melhor e mais consagrado do que seus condiscípulos. Era do tipo de crente que confiava no seu taco. Dizia com todas as letras: a corda nunca roe do meu lado. Mas, aquela máscara tão grossa de autoconfiança não passava de um fina camada de verniz de consumada covardia. Quando foi colocado à prova, Pedro dormiu em vez de vigiar. Pedro abandonou Jesus em vez de ir com ele para a prisão. Pedro seguiu Jesus de longe, em vez de estar ao lado de seu Mestre. Pedro negou a Jesus em vez de morrer por ele. Não é diferente conosco. Passamos uma imagem de que somos muito firmes e fiéis. Até fazemos propaganda de nossa fidelidade incondicional a Jesus. Mas, não poucas vezes, essa autoconfiança não passa de uma máscara para impressionar as pessoas.

3. A máscara da hipocrisia. Os fariseus eram os santarrões que tocavam trombetas acerca de sua espiritualidade. Faziam propaganda de sua piedade. Julgavam-se melhores do que os outros. Achavam que só eles eram fiéis. Quem não concordasse com eles, estava riscado do seu mapa. Eram especialistas em ver um cisco no olho de outra pessoa, mas não enxergavam a trave que estava em seus olhos. Porém, toda aquela aparência de santidade não passava de uma máscara de hipocrisia. A espiritualidade dos fariseus era só casca, apenas propaganda falsa. Jesus chamou os fariseus de hipócritas, ou seja, atores que representam um papel. Disse, ainda que eles eram como sepulcros caiados, bonitos por fora, mas cheios de rapina por dentro. Precisamos humildemente entender que somente pelo poder do Espírito Santo poderemos remover essas máscaras. Vamos começar a fazer isso?



Fonte: Palavra da Verdade

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pr Yousef Não Será Executado..

Pr Yousef Não Será Executado...



O governo Iraniano divulgou, que o Pr Yousef não corre mais risco de ser executado. Eles atacaram a mídia por dar muita repercussão ao caso. Segundo o laudo divulgado pelo governo Iraniano, as acusações direcionadas ao pastor não são suficientes para a execução. Uma nova audiência será marcada e o Pr Yousef será ouvido novamente, mas sem correr o perigo de ser executado, afirma as autoridades do país. Vamos juntos louvar a Deus por esse livramento, mas continuemos com nossas orações em favor dessa nova audiência. Agradecemos suas intercessões em favor desse amado irmão nosso.

sábado, 10 de dezembro de 2011

E a paixão missionária onde foi parar?


Meu chamado missionário deu-se na adolescência. Em nossa igreja sempre havia missionários que por lá passavam e contavam-nos suas experiências adquiridas nas mais diversas partes do mundo.
Foi ali, no convívio da igreja, que ouvi falar do mundo islâmico, budista, hindu e comunista. No seio da igreja sonhei com os campos missionários e com a possibilidade de glorificar a Deus com minha vida. Nesta ocasião era praticamente impossível ler Mateus 28:19-20 sem as lágrimas virem aos olhos.


O tempo passou, o adolescente cresceu e o sonho tornou-se realidade. Tive o imenso privilégio de servir ao Senhor no mundo hindu por vários anos e nos últimos sete anos num contexto pós-cristão da Europa. Minha paixão pela missão continua a mesma, apenas mais amadurecida, já com alguns fios de cabelos brancos, e ainda hoje é impossível ouvir alguém falar de missões entre outros povos sem que as lágrimas me venham aos olhos.


Nestes quase quinze anos fora do Brasil e envolvido com a obra missionária, foram raras as oportunidades de voltar à “pátria amada”. No entanto, a cada retorno foi possível notar um esfriamento cada vez maior da paixão missionária. Lembro-me da ocasião em que as pessoas nos procuravam desejosas de saber sobre os povos do mundo e das necessidades missionárias. Já na minha última viagem ao Brasil a pergunta mais comum era: “Europa, interessante, lá é bom mesmo para se ganhar dinheiro?” Aliás, acredito que as necessidades missionárias da Europa sejam as mais desconhecidas da igreja brasileira. Quantos brasileiros sabem das milhares de cidades da Europa sem uma única igreja cristã? Só no pequeno Portugal são quase cinqüenta cidades sem igrejas.


O sentimento que tenho é que a igreja brasileira assumiu a sua responsabilidade, mas perdeu a paixão. Da última vez que lá estive raras eram as pessoas interessadas em falar sobre missões. Faz-se missões, mas não mais refletimos sobre o assunto. O resultado é um distanciamento daquilo que hoje acontece no mundo missionário, suas novas tendências, os novos alvos e, acima de tudo, nada se fala dos mais de doze mil povos não alcançados e muitos ficam espantados ao ouvir que ainda hoje missionários e cristãos são mortos ou lançados em prisões por causa do Evangelho, para estes, estas coisas de perseguição não passam de alguns relatos do Novo Testamento.


Hoje o missionário é um problema que a igreja brasileira tenta administrar dentro das suas prioridades locais. O assunto administra-se da maneira mais conveniente possível, conveniente para a igreja local, não para o missionário. Nós, brasileiros, gostamos da glória da missão, não do custo da missão. Gostamos de dizer que o “Brasil é o Celeiro do Mundo”, mas nos esquecemos de dizer que os missionários brasileiros estão entre os que menos recursos recebem de suas igrejas, e que raríssimos são os casos dos que possuem algum plano de aposentadoria.


Lembro-me da ocasião em que nos reunimos na Noruega. Éramos um grupo de cinqüenta brasileiros envolvidos com missões, sentíamo-nos o grupo mais especial do mundo, até que ouvimos o reitor da faculdade missionária da Noruega que, com detalhes e aquela humildade típica dos noruegueses, falou-nos como fazer missões de verdade, e contou-nos sobre a missão desenvolvida por missionários noruegueses em Madagascar ao longo dos anos, onde estão sepultados ao menos mil e quinhentos missionários noruegueses, mortos pelos mais variados motivos. A igreja brasileira ainda está muito longe da realidade do custo da missão.


Outra coisa importante a aprender com os nórdicos sobre como fazer missões está no tratamento que recebe o missionário norueguês. Em sua maioria possuem os mesmos direitos sociais e financeiros dos pastores locais. Isto significa que, após uma determinada idade, os missionários poderão contar com uma pensão vitalícia que garantirá o sustento na velhice e a garantia de provisão para a família. No caso brasileiro, a menos que o missionário faça contribuições por conta própria para a previdência social ou privada, chegará à velhice em uma situação constrangedora. Mas como a igreja brasileira ainda é muito nova no seu envolvimento missionário, pouco se pensa sobre este assunto. Não posso deixar de elogiar algumas juntas missionária e igrejas que agem diferente nesta questão e investem no futuro de seus obreiros.


Como podemos ver, a questão da missão é muito mais séria que enviar cinqüenta reais ou mil reais por mês para um missionário no campo. É uma questão de consciência missionária, de real envolvimento com todos os aspectos da vida do missionário, afinal, “digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10:7). Lembro-me da irmã Hanna, uma missionária aposentada, membro da nossa igreja na Noruega que, depois de mais de quarenta anos de serviço missionário na África, gozava de sua velhice a tocar piano em casa e nos lares de idosos que ela visitava semanalmente, como uma forma de manter-se ativa. Um dia numa conversa com ela fiquei surpreendido ao ouvir desta irmã que todos os seus mantenedores que a apoiaram quando ela saiu para missões na África, os que ainda viviam, continuavam a lhe enviar ofertas mensais, mantendo um lindo relacionamento entre mantenedor e missionário por mais de cinqüenta anos. Será que no Brasil algum dia ouviremos histórias assim de nossos missionários? No meu caso, um anos após ter saído para Índia, dos que se comprometeram comigo, 60% acabaram por desistir.


É tempo de repensar nosso envolvimento missionário, restaurar a paixão perdida, buscar aprender com outros povos como fazer missões de forma efetiva e duradora. O orgulho missionário brasileiro de nada serve, só nos atrapalha. Não somos o celeiro do mundo missionário, países menores e mais pobres que o Brasil, como a Argentina, por exemplo, enviam e sustentam mais missionários que nós. A Coréia do Sul possui mais de doze mil missionários em mais de cento e cinqüenta países do mundo, e o número tende a crescer. O cuidado da igreja coreana com seus missionários é muito superior ao cuidado recebido pelos missionários brasileiros. É preciso humildade, paixão, seriedade, e desejo de fazer missões de forma correta.


Sei que meu clamor pouco impressionará alguns, irritará a outros, mas é apenas um clamor escrito no sofá de casa, com minhas filhas aos pés, cada uma nascida em um país diferente, são também filhas da missão, mas espero que possa despertar a paixão e o pensamento de outros. Quanto a mim, continuarei na missão, venha o que vier, continuarei a sonhar e trabalhar pela conversão do mundo, continuarei a chorar quando ouvir Mateus 28:19-20 e ao ler histórias missionária como a de Adoniram Judson que li mais uma vez hoje pela manhã. Até que todos tenham ouvido.


POR: Alex Branco